Segundo o diretor-geral da Agência de Vigilância em Saúde (Agevisa) a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) vai coordenar os trabalhos que contarão com a participação dos técnicos da Agevisa. “Para que sejam efetivos e que a mobilização alcance o sucesso desejado, contamos com a colaboração e envolvimento da população, nesse esforço concentrado para a realização de ações destinadas para o combate ao vetor da doença”, ressaltou.
Com base nas informações do Manual do Ministério da Saúde, a dengue é uma doença febril grave, causada por um arbovírus – vírus transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com o aumento das chuvas neste período do inverno Amazônico, há alta na proliferação do mosquito, que se reproduz em água limpa e parada.
TRANSMISSÃO
Após picar uma pessoa infectada com um dos quatro sorotipos do vírus, a fêmea do mosquito pode transmiti-lo para outras pessoas. Há pouca transmissão da mulher grávida para o feto, podendo também levar a mãe a abortar ou ter um parto prematuro, além do fato de que a gestante está mais suscetível a desenvolver o quadro grave da doença, que pode levar à morte
Segundo o diretor-geral da Agência de Vigilância em Saúde (Agevisa) a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) vai coordenar os trabalhos que contarão com a participação dos técnicos da Agevisa. “Para que sejam efetivos e que a mobilização alcance o sucesso desejado, contamos com a colaboração e envolvimento da população, nesse esforço concentrado para a realização de ações destinadas para o combate ao vetor da doença”, ressaltou.
Com base nas informações do Manual do Ministério da Saúde, a dengue é uma doença febril grave, causada por um arbovírus – vírus transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com o aumento das chuvas neste período do inverno Amazônico, há alta na proliferação do mosquito, que se reproduz em água limpa e parada.
TRANSMISSÃO
Após picar uma pessoa infectada com um dos quatro sorotipos do vírus, a fêmea do mosquito pode transmiti-lo para outras pessoas. Há pouca transmissão da mulher grávida para o feto, podendo também levar a mãe a abortar ou ter um parto prematuro, além do fato de que a gestante está mais suscetível a desenvolver o quadro grave da doença, que pode levar à morte.
Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém, em populações vulneráveis como crianças ou idosos com mais de 65 anos, o vírus da dengue pode interagir com doenças pré-existentes e levar a quadros graves ou gerar maiores complicações nas condições clínicas de saúde da pessoa.
SINTOMAS
Normalmente, a primeira manifestação da doença é a febre alta (>38°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas e coceira na pele.
No entanto, a infecção por dengue pode ocorrer sem sintomas, principalmente em crianças que costumam apresentar apenas irritabilidade, apresentar quadro leve, sinais de alarme e de gravidade. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos, diarreias, persistentes e pode ocorrer sangramento de mucosas.
A fase crítica tem início com o declínio da febre (período de efervescência), entre o 3° e o 7° dia do início de sintomas, podendo se agravar nesse período. Os sinais de alarme, quando presentes, ocorrem nessa fase. Sem a identificação e o correto manejo, alguns pacientes podem evoluir para as formas graves.
Mulheres grávidas, crianças e pessoas mais velhas têm maiores riscos de desenvolver complicações pela doença. Os riscos aumentam quando o indivíduo tem alguma doença crônica, como asma brônquica, diabetes mellitus, anemia falciforme, hipertensão, além de infecções prévias por outros sorotipos.
Não há tratamento específico para a dengue. De acordo com a avaliação médica, são recomendadas medidas como fazer repouso, ingerir bastante água e não tomar medicamentos por conta própria. Pode ser recomendada a hidratação com soro diretamente na veia. Em caso de suspeita, é fundamental procurar um profissional de saúde para ter o diagnóstico correto.
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
É importante limpar e verificar regularmente pontos que podem acumular água. Entre as medidas a serem adotadas estão:
Jogar fora todo e qualquer lixo que possa juntar água (tampa de garrafa, tampa de marmitex, sacola plástica),
Esvaziar garrafas e mantê-las com a boca virada para baixo,
Limpar calhas,
Colocar areia nos pratos das plantas, e
Tampar tonéis, lixeiras e caixas-d’água e colocar objetos, como pneus e lonas, abrigados da chuva.
Neste viés, observa-se ainda que, roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia, quando os mosquitos são mais ativos, proporcionam alguma proteção às picadas e podem ser uma das medidas adotadas, principalmente, durante surtos. Repelentes e inseticidas também podem ser usados, seguindo as instruções do rótulo. Mosquiteiros proporcionam boa proteção àqueles que dormem durante o dia; como bebês, pessoas acamadas e trabalhadores noturnos.