As investigações da Polícia Federal (PF) buscam esclarecer a origem do ouro apreendido no avião de pequeno porte prefixo PT-EIB que descarregaria o minério no hangar da empresa Bom Futuro, no Mato Grosso. Em depoimentos após as prisões, os quatro tripulantes informaram que o ouro seria da empresa Fênix DTVM que está proibida de operar desde novembro o de 2023, por suspeita de garimpagem ilegal, além de ser investigada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pela mesma razão.
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Esta empresa pertence a empresários e políticos mato-grossenses que que fazem garimpagem ilegal de minérios na Amazônia. A carga de 8.050 kg de ouro estava num avião que saiu da cidade de Redenção, no Pará, com retorno prevista para a mesma quinta-feira (25).
O crime foi descoberto porque o piloto não tinha plano de voo, perdeu-se pelas coordenadas do GPS e precisou pousar forçadamente na pista clandestina do Contorno Leste, em Cuiabá, após ficar sem combustível. O outro encontrado na aeronave também não possuía comprovação de origem e nem de extração. A ação foi da Polícia Militar, mas pela natureza do crime, a Polícia Federal foi chamada para assumir a condução do caso.
O Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) da aeronave matrícula PT-EIB está vencido. Segundo os registros da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o avião pertence a Hamilton Lopes da Conceição, morador de Redenção no Pará.